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terça-feira, 26 de agosto de 2014

Coração cheio

Não escrevo há tanto tempo, e tenho saudades, mas a escrita lembra-me que em tempos foi a minha companhia nas noites de insónias e nas noites frias, nas noites em que era arrasada pela solidão e pela tristeza. Na altura escrevia porque queria deitar as coisas frias cá para fora e as boas guardava-as no coração, tal como agora. Não escrevo porque há demasiadas coisas boas que fazem as pequenas parecerem invisíveis e intocáveis. Estou feliz. É isso, trago o coração cheio de felicidade. Quase quatro meses, como o tempo passou sem eu me aperceber. Toda esta mudança teve influências positivas em mim, em todos os sentidos. Ter alguém assim na nossa vida é o melhor que pode acontecer a alguém, porque faz crescer, enche o coração, preenche a vida, aquece as noites, melhora a disposição, traz de novo a alma de criança feliz e um espírito livre. Renova a nossa vida de mil maneiras possíveis e não há nada mais saudável que um amor fácil de amar, um amor fácil de viver. 

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